sábado, 28 de julho de 2007

Questão de tempo

Com os recentes fracassos das seleções nacionais sub-20 e sub-17 pairou a dúvida: poderia a nova geração de craques do Brasil não ser uma geração vencedora, ou talvez até pouco qualificada para o padrão do país?

Obviamente essa hipótese cai por terra quando vemos jogadores como Lulinha, Alexandre Pato, Breno, Lucas e William tendo desempenhos impecáveis em jogos de "gente grande" por seus clubes.

O zagueiro Breno, por exemplo, com apenas 17 anos sobrou para cima do experiente e matador Edmundo. Nos jogos em que William não jogou o Corinthians foi simplesmente ridículo em campo. E Alexandre Pato... Bem, esse nem precisa de comentários tendo em vista que já pode jogar até em grandes clubes da Europa sem deixar nada a dever.

Ou seja, a qualidade existe, a bagagem de jogos importantes não falta. Então qual seria o problema?

Oras, o mesmo de sempre. A imaturidade intrínseca da idade, a falta de entrosamento, o peso da camisa verde-e-amarela e, principalmente, a falta de vozes de comando dentro das quatro linhas.

Por mais qualidade que tenham, não se pode pedir a um Cássio, um Lucas ou um Leandro Lima da vida para assumir o comando da equipe em campo, orientando os companheiros e sabendo o momento exato de cadenciar ou dar velocidade ao jogo, segurar o placar ou partir pra cima e etc. Isso vai da experiência, do estilo de jogo de cada um e principalmente... da idade.

Jogando muita bola ou não, são apenas adolescentes ali dentro.

Em suma? As seleções nacionais podem estar eliminadas dos torneios, mas a próxima geração de craques certamente está salva.

Um comentário:

Nádia Tamanaha disse...

CONCORDO...LUCAS LUCAS LUCAS!
Hahahaha...esses meninos bombam. Queremos Pato no Chelsea!
Te amo